No geral, as gráficas são classificadas de acordo com seu tamanho e o tipo de trabalho que desenvolvem. Podem ser, quanto ao porte: amadora ou de pequeno porte, de médio porte e de grande porte. Quanto à função: gráfica rápida ou digital e gráfica offset ou tradicional.
Essas classificações usuais não se anulam e costumam ser empregadas em conjunto. Por exemplo, pode-se usar os serviços de uma gráfica rápida pequena, assim como imprimir algum trabalho em uma gráfica offset de grande porte.
No final, a escolha por uma gráfica dependerá de alguns fatores, como: quantidade e qualidade do material impresso, tipo de atendimento, conhecimento do cliente, tipo de impressão, etc.
Confira aqui as dicas sobre como escolher boas gráficas e que tipo de material ou processo gráfico utilizar.
Tipos de gráficas
Considera-se como amadora ou de pequeno porte, desde aquela pessoa com uma impressora em casa que faz alguns projetos impressos até gráficas mais estruturadas. O que na verdade define este grupo, é a proximidade no atendimento, o acesso direto dos clientes aos donos ou administradores.
Dessa forma, o relacionamento tende a ser bem mais transparente e facilitado. Essas gráficas são indicadas para impressões de menor complexidade, mais simples, em que o prazo para o serviço é menor e para as quais se exige menor conhecimento gráfico do cliente.
Tem ação focal, ou local, restrita a cidades ou regiões e até mesmo a bairros.
É comum que essas gráficas apresentem uma qualidade reduzida, devido ao material com o qual costumam trabalhar, assim como, pelo tipo de impressoras que utilizam, geralmente offsets monocromáticas.
As funções são acumuladas e muitas vezes quem atende, é também, quem produz a arte, negocia, imprime e finaliza o trabalho. Este geralmente é o dono.
Apresentam-se, comumente da seguinte forma:
É uma gráfica que conta com uma ou mais impressoras offsets, no formato 4 ou 2, que já possui um acabamento com qualidade, e profissionais mais especializados e com mais tempo de mercado.
São gráficas que conseguem imprimir tiragens maiores, no entanto, precisam de prazos mais estendidos para finalização do serviço. Podem ou não, recorrer a grandes gráficas para atender determinadas tiragens ou tipos de impressão.
Essas gráficas focam o atendimento a pequenas gráficas, geralmente suprindo necessidades de reparos na arte final, ou até desenvolvendo os grafismos. Raramente atendem os clientes diretamente.
Tem ação regional, às vezes atendendo a outras cidades do país. Costumam se responsabilizar por possíveis equívocos de produção.
Gráficas de médio porte, designers, arte finalistas estão neste grupo e são comumente chamados de distribuidores de médio porte.
Gráficas de médio porte são indicadas para usuários que já tenham alguma noção de produção gráfica.
Gráficas de grande porte possuem parque gráfico mais complexo, com impressoras mais modernas e profissionais mais experientes. São estabelecimentos que trabalham com grandes números.
Essas gráficas tem o funcionamento mais dividido, com setores específicos para cada tipo de atividade. Cada um desenvolve um tipo de função e se responsabiliza por uma etapa definida de todo a linha gráfica.
É muito bem equipada e tem ação nacional. Focam nos clientes de grande porte, muitas vezes com equipe de vendedores externos.
Costumam fazer todo tipo de serviço, uma vez que possuem uma infinidade de máquinas. É necessário, no entanto, que os pedidos atinjam os números mínimos de fabricação.
Chamados também de distribuidores de grande porte, os estabelecimentos que estão nesse grupo geralmente se orientam pelo desenvolvimento de produtos padronizados. Atendem a distribuidores, gráficas de médio e pequeno porte, assim como a consumidores finais, desde que assumam o compromisso do envio da arte final e eventuais erros de produção.
Gráficas de grande porte são indicadas para grandes clientes que tenham conhecimento gráfico mais aprofundado, ou que pelo menos, possam contratar um consultor ou especialista em artes gráficas.